Pensadores do período Moderno
Nicolau Maquiavel (1469-1527) – Em O príncipe, pregou a criação de um Estado unificado forte e centralizado, liberto da tutela da Igreja. Esses princípios correspondiam à grande aspiração da burguesia no século XVI.
Erasmo de Rotterdam (1466-1536) – foi o grande vulto do renascimento literário e filosófico dos Países Baixos. É considerado o “príncipe dos Humanistas”. Procurou conciliar o racionalismo renascentista com o cristianismo. Propunha que a Igreja Católica se auto-reformasse, superando os vícios que apresentava naquele século, realizou críticas devastadoras ao comportamento do clero de sua época. Sua obra mais representativa é Elogio da loucura.
Thomas More ou Morus (1478-1535) – humanista; sua obra mais conhecida é Utopia, palavra grega que significa “em nenhum lugar”, na qual descreve uma sociedade ideal. Para escreve-la, inspirou-se no relato de Américo Vespúcio sobre a América.
Nicolau Copérnico (1473-1543) – derrubou a teoria geocêntrica (a Terra como centro do Universo), substituindo pelo heliocentrismo, afirmando que os planetas giram em torno do Sol.
Johannes Kepler (1571-1630) – demonstrou a órbita elíptica das estrelas, e não circular, como pensava Copérnico.
Galileu Galiliei (1564-1642) – considerado o fundador da física moderna, inventou as leis do movimento dos corpos. Com um telescópio por ele mesmo construído, observou o céu e chegou a conclusões semelhantes as de Copérmico.
Jean Bodin (1530-1596) – desenvolveu a doutrina da soberania do Estado: “o poder supremo sobre os cidadãos e súditos, sem restrições determinada pela lei.” A autoridade do rei era concedida por Deus, cabendo aos súditos tão-somente a obediência passiva.
Thomas Hobbes (1588-1679) – em seu livro Leviatã afirmava que, no estado de natureza, imperava originalmente “a guerra de todos contra todos”; que, para pôr fim a essa situação de violência e anarquia, os homens firmaram um pacto (o “contrato social”) renunciando à liberdade em troca da segurança oferecida pelo Estado, cuja soberania sobre os súditos tornou-se absoluta. O rei era a expressão do Estado e o detentor da soberania. Sua autoridade tinha origem não em uma escolha divina e sim nos poderes absolutos que o povo lhe conferiu.
Francis Bacon (1561-1626) – filósofo inglês, desenvolveu o método experimental, no qual enfatizava a importância da observação e da experimentação para o desenvolvimento do conhecimento. Seus estudos se aplicavam às ciências naturais, e os princípios defendidos por ele foram reunidos no livro Novum organum, sua principal obra.
René Descartes (1596-1650) – é considerado o fundador da filosofia moderna. Em seu livro Discurso sobre o método (1637) lançou os fundamentos do moderno racionalismo. A razão seria o único caminho para o conhecimento, excluindo todo conhecimento baseado na autoridade e na tradição (método dedutivo [matemático])
John Locke (1632-1704) – filósofo inglês, é considerado o pai do liberalismo político. Propunha, em substituição ao absolutismo, uma relação “contratual” entre governantes e governados, sendo que as bases desse relacionamento deveriam ser estabelecidas por um conjunto de leis escritas, a constituição. Todo homem, afirmava, possui alguns direitos naturais: liberdade, propriedade privada e resistência contra governos tirânicos. A maior contribuição de Locke para a revolução intelectual foi a sua teoria do conhecimento em que rejeitou a doutrina das idéias inatas, defendida por Descartes. Teoria da tabula rasa.
Denis Diderot e Jean D’Alembert - os principais diretores e incentivadores da Enciclopédia, o mais importante veículo de difusão das idéias iluministas na França, e pretendia, em uma obra gigantesca, reunir todos os conhecimentos filosóficos e científicos da época. Como seus companheiros, eram racionalistas, defendiam o liberalismo político, mostravam-se teístas (acreditavam na existência de Deus), mas difundiam um violento anticlericalismo. Atribui-se a Diderot a frase: “Os homens só serão livres quando o último rei for enforcado nas tripas do último padre.” D’Alembert, ao contrário de seus colegas, considerava que as novas doutrinas deveriam ser divulgadas entre o povo mais humilde.
Montesquieu (1689-1755) – nobre de origem. Sua principal obra é O espírito das leis. Nela se desenvolvia a teoria da separação dos poderes em executivo, legislativo e judiciário; onde cada um dos poderes deveria agir de forma a limitar a força dos outros dois, estabelecendo-se um relacionamento equilibrado e harmônico.
J. J. Rousseau (1712-1778) – é, em certo sentido, difícil de ser enquadrado entre os filósofos iluministas. Naturalista, criticava aqueles que elevavam a razão à categoria de uma verdadeira deusa. Representou o pensamento das camadas populares da época. Exigia uma República e afirmava que a fonte do poder era o próprio povo. Em seu livro Da origem da desigualdade entre os homens apontava que a origem da desigualdade estava diretamente ligada a origem da propriedade privada e da sociedade civil. A principal obra de Rousseau foi O contrato social, onde advogava que a sociedade e o Estado nascem segundo convênio entre as diversas pessoas, em benefício de seus interesses comuns. O poder, ou soberania, é o próprio povo. Rousseau assumia, desta forma, o papel de crítico da ordem burguesa, antes mesmo que ela se estruturasse definitivamente na França.
Nicolau Maquiavel (1469-1527) – Em O príncipe, pregou a criação de um Estado unificado forte e centralizado, liberto da tutela da Igreja. Esses princípios correspondiam à grande aspiração da burguesia no século XVI.
Erasmo de Rotterdam (1466-1536) – foi o grande vulto do renascimento literário e filosófico dos Países Baixos. É considerado o “príncipe dos Humanistas”. Procurou conciliar o racionalismo renascentista com o cristianismo. Propunha que a Igreja Católica se auto-reformasse, superando os vícios que apresentava naquele século, realizou críticas devastadoras ao comportamento do clero de sua época. Sua obra mais representativa é Elogio da loucura.
Thomas More ou Morus (1478-1535) – humanista; sua obra mais conhecida é Utopia, palavra grega que significa “em nenhum lugar”, na qual descreve uma sociedade ideal. Para escreve-la, inspirou-se no relato de Américo Vespúcio sobre a América.
Nicolau Copérnico (1473-1543) – derrubou a teoria geocêntrica (a Terra como centro do Universo), substituindo pelo heliocentrismo, afirmando que os planetas giram em torno do Sol.
Johannes Kepler (1571-1630) – demonstrou a órbita elíptica das estrelas, e não circular, como pensava Copérnico.
Galileu Galiliei (1564-1642) – considerado o fundador da física moderna, inventou as leis do movimento dos corpos. Com um telescópio por ele mesmo construído, observou o céu e chegou a conclusões semelhantes as de Copérmico.
Jean Bodin (1530-1596) – desenvolveu a doutrina da soberania do Estado: “o poder supremo sobre os cidadãos e súditos, sem restrições determinada pela lei.” A autoridade do rei era concedida por Deus, cabendo aos súditos tão-somente a obediência passiva.
Thomas Hobbes (1588-1679) – em seu livro Leviatã afirmava que, no estado de natureza, imperava originalmente “a guerra de todos contra todos”; que, para pôr fim a essa situação de violência e anarquia, os homens firmaram um pacto (o “contrato social”) renunciando à liberdade em troca da segurança oferecida pelo Estado, cuja soberania sobre os súditos tornou-se absoluta. O rei era a expressão do Estado e o detentor da soberania. Sua autoridade tinha origem não em uma escolha divina e sim nos poderes absolutos que o povo lhe conferiu.
Francis Bacon (1561-1626) – filósofo inglês, desenvolveu o método experimental, no qual enfatizava a importância da observação e da experimentação para o desenvolvimento do conhecimento. Seus estudos se aplicavam às ciências naturais, e os princípios defendidos por ele foram reunidos no livro Novum organum, sua principal obra.
René Descartes (1596-1650) – é considerado o fundador da filosofia moderna. Em seu livro Discurso sobre o método (1637) lançou os fundamentos do moderno racionalismo. A razão seria o único caminho para o conhecimento, excluindo todo conhecimento baseado na autoridade e na tradição (método dedutivo [matemático])
John Locke (1632-1704) – filósofo inglês, é considerado o pai do liberalismo político. Propunha, em substituição ao absolutismo, uma relação “contratual” entre governantes e governados, sendo que as bases desse relacionamento deveriam ser estabelecidas por um conjunto de leis escritas, a constituição. Todo homem, afirmava, possui alguns direitos naturais: liberdade, propriedade privada e resistência contra governos tirânicos. A maior contribuição de Locke para a revolução intelectual foi a sua teoria do conhecimento em que rejeitou a doutrina das idéias inatas, defendida por Descartes. Teoria da tabula rasa.
Denis Diderot e Jean D’Alembert - os principais diretores e incentivadores da Enciclopédia, o mais importante veículo de difusão das idéias iluministas na França, e pretendia, em uma obra gigantesca, reunir todos os conhecimentos filosóficos e científicos da época. Como seus companheiros, eram racionalistas, defendiam o liberalismo político, mostravam-se teístas (acreditavam na existência de Deus), mas difundiam um violento anticlericalismo. Atribui-se a Diderot a frase: “Os homens só serão livres quando o último rei for enforcado nas tripas do último padre.” D’Alembert, ao contrário de seus colegas, considerava que as novas doutrinas deveriam ser divulgadas entre o povo mais humilde.
Montesquieu (1689-1755) – nobre de origem. Sua principal obra é O espírito das leis. Nela se desenvolvia a teoria da separação dos poderes em executivo, legislativo e judiciário; onde cada um dos poderes deveria agir de forma a limitar a força dos outros dois, estabelecendo-se um relacionamento equilibrado e harmônico.
J. J. Rousseau (1712-1778) – é, em certo sentido, difícil de ser enquadrado entre os filósofos iluministas. Naturalista, criticava aqueles que elevavam a razão à categoria de uma verdadeira deusa. Representou o pensamento das camadas populares da época. Exigia uma República e afirmava que a fonte do poder era o próprio povo. Em seu livro Da origem da desigualdade entre os homens apontava que a origem da desigualdade estava diretamente ligada a origem da propriedade privada e da sociedade civil. A principal obra de Rousseau foi O contrato social, onde advogava que a sociedade e o Estado nascem segundo convênio entre as diversas pessoas, em benefício de seus interesses comuns. O poder, ou soberania, é o próprio povo. Rousseau assumia, desta forma, o papel de crítico da ordem burguesa, antes mesmo que ela se estruturasse definitivamente na França.